segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Um sonho morre...

Ah, os sonhos... o que seria de nós, meros mortais, se não fosse pelos nossos sonhos?!

Não sei como é contigo, mas eu sonho muito. Nem sempre os sonhos são altos, mas às vezes são. E, claro, os sonhos mais altos são os que mais demoram para ser conquistados.
Gosto de sonhar coisas possíveis... mas às vezes a gente se confunde (por pura ingenuidade) e acaba sonhando alto demais e longe demais.
Foi isso o que aconteceu comigo.


Como já disse, sou mesmo uma garota sonhadora. E não tenho vergonha alguma de admitir isso. Sonho. E sonho alto às vezes.
São os meus sonhos que me movem, já que meu objetivo é apenas viver feliz! Então o que me impulsiona é conseguir essas pequenas coisas que desejo. Às vezes, são bem materiais, mas na maioria dos casos são coisas impossíveis de se tocar.

Um dos meus maiores sonhos, porém, desde criança, era algo material.
Desde muito pequena eu sonhava em ter uma casa (esse não é o único sonho, mas por enquanto falarei apenas dele). Queria crescer, ser independente, levar a minha própria vida.
Não me entendam mal, eu me dou muito bem com a minha família e gosto de viver com eles. Mas morar sozinha sempre foi uma vontade gigantesca! E ter a minha própria casa era a única coisa que me parecia certa a se fazer.

Não, alugar não me passava pela cabeça. E, confesso, como mudei demais de ideia, não sei mais explicar exatamente por que eu achava que não era uma boa ideia.

Portanto, meu sonho era ter uma casa própria e me mudar para lá.
Eu sonho alto, mas quase sempre mantenho meus pés no chão (quase sempre... vai me dizer que você às vezes também não viaja alto demais?! Ah, eu vou longe!) e, portanto, eu sabia bem que adquirir uma casa não era algo fácil.
Depois que me divorciei, comecei a juntar uma grana, sem grandes pretensões - até porque meu salário nunca foi muito alto e a grana que guardava, proporcionalmente, também não poderia ser um montante de arregalar os olhos.
Mas, aos poucos, eu fui fazendo o meu pé de meia e, de repente, achei que dali meu sonho poderia virar realidade.

Foi aí que veio o balde de água fria.

E sabe o mais interessante?!
O balde de água fria nem foi porque o meu dinheiro era pouco (não era o suficiente para comprar a casa, mas para dar a entrada!), mas porque a burocracia era grande demais.
Procurei um bocado, me vi chateada enormemente.
Queria adquirir um imóvel, tinha o suficiente para a entrada, sabia que as prestações caberiam no meu bolso, por que não podia finalizar a compra?! Porque o mundo é bastante hipócrita, essa é a verdade.

No final das contas, uma das coisas que mais ouvi foi "se você tivesse um marido, as coisas seriam mais simples". Juro! Em pleno 2013 (porque a busca pela casa aconteceu no ano passado), eu escutei isso à beça.
Preciso dizer o quanto fiquei chateada?
Nem quero entrar no mérito da questão.
Só acho necessário dizer que no final das contas, descobri que não conseguiria comprar um imóvel, por mais simplório que fosse. Não tão cedo.

Você acha que fiquei pulando de alegria? Não fiquei, claro!
Estava arrasada. Meu pai tentou me animar, tentou correr atrás de outras casas para mim, mas nada vingou.

Não foi de uma hora para outra, nem de um dia para outro, mas eu comecei a enxergar as coisas de outro prisma.
Eu passei a pensar diferente. Iria comprar uma casa bem mais ou menos, em um bairro bastante afastado e teria que ficar pagando por ela durante trinta anos... Era isso mesmo o que eu queria? Não! Claro que não... fiquei ofuscada pela ideia de realizar um sonho antigo, mas não raciocinei muito bem sobre o alto preço que teria que pagar! Sonhos podem mudar e às vezes mudar é o mais sensato.
E foi aí que mudei de ideia quanto a alugar: muito melhor seria pagar um aluguel (talvez até mais barato!) em um lugar mais agradável, mais próximo ao meu emprego.

E então eu deixei de ficar triste por causa de toda a burocracia e preconceito.
E a melhor parte? Eu tinha um dinheiro em mãos (não era uma fortuna, mas era alguma coisa). Um dinheiro que poderia usar para mobiliar a minha nova casa (porque as casas aqui na minha cidade sempre são alugadas vazias) ou para, quem sabe, realizar outro sonho.

E foi assim que comecei a pensar e sonhar novamente.
Havia um sonho guardado no fundo do baú. Um sonho que eu sempre repetia para todo mundo: "um dia ainda faço isso", mas que na verdade eu achava que estava distante demais.
Decidi me informar melhor, procurar saber mais detalhes. E descobri que eu estava errada.
O sonho podia se tornar realidade. Então, vai se tornar.

Um sonho morre...
...mas outro, que era considerado impossível, se torna realidade!


P.S.: Eu pretendo escrever sobre o sonho que irá se tornar realidade!
Quem me acompanha nas redes sociais já sabe, mas mesmo assim vou falar sobre o assunto aqui no blog.
Em breve.
Só não se esqueça: corra atrás dos seus sonhos e não se acanhe em sonhar alto! Sonhos podem (e devem!) se tornar realidade!

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