segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O Escorregador de Gelo, de Lemony Snicket

O Escorregador de Gelo, de Lemony Snicket
Companhia das Letras - 275 páginas
O melhor de tudo nesse décimo livro é ver Sunny crescendo!




Título: O Escorregador de Gelo
Título Original: The Slippery Slope
Autor: Lemony Snicket
Tradutor: Ricardo Gouveia
Ilustrador: Brett Helquist
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 978-85-359-0575-5
Ano da Edição: 2007
Ano Original de Lançamento: 2003
Nº de Páginas: 275
Comprar Online:
     Inglês: Amazon / Book Depository
     Português: Cultura / Saraiva / Submarino

Série: Desventuras em Série - Vol. 10
Outros livros da série:
     - Mau Começo
     - A Sala dos Répteis
     - O Lago das Sanguessugas
     - Serraria Baixo-Astral
     - Inferno no Colégio Interno
     - O Elevador Ersatz
     - A Cidade Sinistra dos Corvos
     - O Hospital Hostil
     - O Espetáculo Carnívoro


Sinopse:
O último livro não acabou. E esse começa exatamente daquele ponto: dois no trailer desgovernado e uma subindo com vilões.


O que eu achei do livro:
Muito bom.

Ainda não leu nenhum livro da série? Pode ler essa resenha que não vou dar nenhum spoiler.

Primeira coisa que tenho a dizer: se você não tem o costume de ler um livro de cabo a rabo, vai perder coisas bem divertidas no caso dessa série. Não estou dizendo apenas da história, porque quem lê um livro vai ler tudo da história (ou, ao menos, é isso que se espera que seja feito), mas dos demais detalhes. Sei que tem muita gente que não lê dedicatórias ou agradecimentos. Eu sempre leio e me deparo com coisas lindas e imperdíveis.
No caso dessa série, entretanto, é ainda melhor. Você precisa ler as dedicatórias que Lemony Snicket escreve para sua amada Beatrice. São muito divertidas.
Nesse décimo volume, encontramos: "Para Beatrice - Quando nos conhecemos você tinha a beleza e eu, a solidão. Agora, só tenho uma bela solidão."
Acompanhar as dedicatórias é uma delícia, mas só quem já leu a série (e não um ou dois livros, mas os treze!) sabe o quanto tais dedicatórias são especiais, engraçadas e significativas.

Esse décimo volume não tem mais aquela receitinha de bolo dos primeiros, mas ainda é aquele tipo de história bem leve e previsível.
Não há muita novidade, mas aos pouquinhos os Baudelaire vão descobrindo mais e mais coisas enquanto tentam se livrar das garras do temível Conde Olaf (não tem exatamente a receita dos primeiras, mas ainda segue o mesmo padrão geral).

Não preciso repetir que o que mais vale a pena nessa série é a narrativa de Lemony Snicket, né?! O autor-personagem é irônico, ácido e deliciosamente divertido em sua narrativa. Adoro as passagens em que ele diz que deveríamos parar de ler o livro, ou por ser infeliz demais, ou por ser enfadonha demais ou por qualquer outro motivo que nunca nos faria abandonar o livro e que, por acaso, até nos deixa com ainda mais vontade de continuar em frente...

Lemony Snicket, relembrando, é um pseudônimo de Daniel Handler. Mas o autor não criou apenas um nome para assinar a série, Snicket é um personagem dentro de Desventuras. Então ele manda cartas para seu editor ao final de cada livros (cartas que também merecem ser lidas), além de narrar alguns detalhes de sua própria vida no meio da história dos Baudelaire. Na primeira leitura que fiz da série, confesso não ter prestado tanta atenção a esses detalhes, que agora me encantam sobremaneira.
Pelas menções que ele faz à sua amada Beatriz, aos seus irmãos, as mensagens secretas que estão no meio do texto e até mesmo algumas ligações com a série que o autor está lançado agora (Só Perguntas Erradas) - é extremamente gostoso!

Uma das coisas mais bacanas em O Escorregador de Gelo é ver a evolução de Sunny. Cada livro acontece imediatamente após o anterior e, consequentemente, as crianças estão crescendo. Entretanto, a história se passa em um curto intervalo de tempo, então tal crescimento não é tão visível em Klaus e Violet, que já são mais velhos, porém é bastante evidente em Sunny, apenas um bebê no primeiro volume.
Agora ela já consegue falar mais palavras (antes eram só balbucios que apenas os irmãos entendiam) e está desenvolvendo uma habilidade real (a princípio Sunny era boa em morder, o que não seria muito útil depois que ela não fosse mais um bebê) e bem bacana (leia para descobrir qual é).

O décimo volume de Desventuras em Série não irá deixar nenhum fã desapontado - é diversão garantida! Ao final da leitura, é até mesmo difícil se segurar para não ir correndo ler o décimo primeiro.
Entretanto, como as histórias são bem parecidas, se você já tem mais de dez anos, recomendo um ou dois livros diferentes no intervalo entre os livros da série - torna a leitura mais agradável e ainda aguça a curiosidade para as próximas leituras.


Nota: 

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