quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Entrevista: Rafael Lima


A entrevista de hoje é com Rafael Lima, autor do livro "Aura de Asíris - A Batalha de Kayabashi". Espero que vocês gostem.

1) Qual o seu nome completo, quantos anos você tem e onde você nasceu?
Rafael Gonçalves Lima, 24 anos, carioca.

2) Quando você descobriu essa sua veia de escritor e como isso aconteceu?
Bem, "Aura de Asíris – A Batalha de Kayabashi" é meu primeiro romance, acho que ainda estou descobrindo essa veia. O fato é que, desde a adolescência, adoro criar textos.
Na época, eram somente as famosas redações escolares mas, pouco depois, veio a ideia de criar a trilogia "Aura de Asíris".

3) De onde veio a inspiração para escrever o livro "Aura de Asíris – A Batalha de Kayabashi"?
De algumas coisas da cultura pop, como o RPG eletrônico Final Fantasy, animê Dragon Ball Z e filme Star Wars. Desde que tive contato com essas obras, comecei a pensar em desenvolver uma própria que, dentre outras coisas, misturaria o charme das histórias medievais com o deslumbre de uma utopia tecnológica. Assim nasceu o mundo de Asíris e, depois, a coluna vertebral do enredo do "Batalha de Kayabashi", assim como os personagens e seus respectivos papéis.

4) Você tem outras atividades profissionais? Elas influenciam no seu trabalho?
Sou publicitário e webdesigner. Não influenciam diretamente, mas na divulgação do "Aura de Asíris – A Batalha de Kayabashi", por exemplo, minhas habilidades específicas me ajudaram muito. Quando se tem alguma noção de design, você naturalmente tem a imaginação fértil e mais facilidade para criar cenários esteticamente atraentes. E isso é uma coisa que preciso fazer o tempo todo, tanto no mundo tecnofantástico de Asíris, quanto no pós-apocalíptico que estou desenvolvendo agora – onde se desenrola uma história chamada "Os Reis do Rio".

5) Você já tem algum outro livro esperando publicação?
Já terminei a continuação de "Aura de Asíris – A Batalha de Kayabashi", intitulada "Aura de Asíris – A Queda de Asíris". No entanto, sei que a publicação dela dependerá das vendas do primeiro volume e de como meus textos daqui para frente serão recebidos pelo mercado. Se irão se tornar populares ou não. Mas sei que é só ser paciente que, um dia, todos os três "Auras" estarão por aí, nas prateleiras. Assim como os demais títulos que, porventura, eu finalizar.

6) Foi muito difícil para conseguir publicar o seu livro?
Foi demorado. Fiquei muito tempo (uns dois anos) procurando uma editora que me oferecesse uma publicação tradicional, arcasse com os custos de produção e impressão do meu livro. Como não encontrei, parti para uma publicação paga, escolhendo a melhor proposta em custo/benfício que tinha em mãos na época (a da editora Isis).

7) Qual sua dica para quem quer seguir a carreira de escritor?
Para melhorar como escritor, creio que há três ações que precisam ser tomadas: escrever muito, ler muito e pedir sempre feedbacks sobre seus textos. Agora, quando se pensa em seguir uma carreira de escritor, é preciso saber que se trata de um projeto a longuíssimo prazo e com muitas chances de não dar certo. O que, para quem é realmente apaixonado por escrever, não significa muita coisa. A teimosia, nesse caso, quase sempre prevalece, porque não é apenas uma teimosia, é um sonho.

8) Na sua opinião, qual é a importância da literatura na vida das pessoas?
Gigantesca. É uma pena que estejamos vivendo em uma época onde o audiovisual predomina. Há uns dois meses atrás, assisti uma mesa redonda onde o escritor Bráulio Tavares (um dos maiores de ficção-científica do Brasil) estava presente. Uma das coisas interessantes que ele falou foi o seguinte: que as histórias contidas em livros são, geralmente, muito mais ousadas, radicais e criativas que aquelas que encontramos em
filmes.
Isso porque, segundo ele, para um livro “acontecer”, apenas duas pessoas são necessárias: a que cria a história (o autor) e a que disponibiliza ela (o editor). Com o filme é diferente.  A ideia inicial de um roteiro passa por vários filtros (diretores, produtores, patrocinadores, distribuidores) até chegar à tela. Por isso, muitas vezes, ou uma grande ideia é rejeitada ou sofre alterações profundas, geralmente para ficar mais "inteligível" ao famigerado público-alvo. Acaba assim, perdendo sua essência.
Desde que comecei a ler FC com frequência, reparei que o Bráulio não podia estar mais certo. Muitas coisas que encontrei nesses últimos meses fazem vários blockbusters parecerem desenhos infantis, de tão caretas. O que isso quer dizer? Que, se um dos objetivos da literatura é fazer o leitor imergir em outras realidades durante um certo tempo - e nelas deleitar-se -, ela consegue esse feito com muito mais eficiência que um filme, por exemplo. Você, geralmente, através dos livros, se fascina, voa mais alto e aprende mais
sobre si e o mundo.

Agora algumas perguntinhas rapidinhas para o leitor te conhecer melhor:
a) Um livro: "O Apanhador no Campo de Centeio", de J. D. Salinger.
b) Um autor(a): Alan Moore.
c) Uma música: "One", do U2.
d) Um cantor(a)/banda: U2.
e) Um filme: Matrix.
f) Um ator/atriz: Fernanda Montenegro.
g) Uma pessoa: Luiz Lima (meu pai).
h) Uma frase: "O coração, se pudesse pensar, pararia". De Fernando Pessoa.

Agradeço imensamente a entrevista e toda a atenção que você me deu. Gostaria de deixar algum recado final para os seus leitores?
Espero que tenham curtido o papo e que, ao acessarem o site do "Aura de Asíris – A Batalha de Kayabashi" (www.auradeasiris.com), algo no livro chame suas atenções. Só lembrando que ele está em promoção (R$ 29,00 incluindo envio para qualquer lugar do Brasil, autógrafo e dedicatória). As instruções de compra estão do site.
Também agradeço ao Nanie’s World pela ajuda na divulgação do livro e a todos os meus leitores.

4 comentários:

  1. Parabéns à Rafael, tão novo e já com livro publicado!!!!
    Muito sucesso para ele, espero ter a oportunidade de ler seu livro.

    Vanessa
    http://leituraspontocom.blogspot.com/

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  2. Ficou muito boa a entrevista Nanie :) - vou ler o post anterior para saber sobre o livro.

    :)

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  3. Eu não conhecia o autor!!!! Gostei bastante do livro dele e de toda a entrevista;)

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  4. É incrível né, por mais que algumas obras sejam parecidas, os autores são completamente diferentes!

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